Aumentar o engajamento é fundamental para que elas cheguem mais longe

(Foto: Fernando Eduardo)
Por: Mainary Nascimento
Qual é a primeira coisa que você faz depois de criar um abaixo-assinado na internet? Se você não respondeu “divulgar nas redes sociais”, talvez seja importante melhorar as suas estratégias! Um estudo divulgado em setembro do ano passado, pela plataforma “Cupom Válido”, mostra que o Brasil é o terceiro país do mundo que mais usa as redes sociais.
Os brasileiros ficam, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectados, atrás apenas das Filipinas e da Colômbia. O país, segundo dados do estudo que reúne informações da Hootsuite e da WeAreSocial, tem mais de 150 milhões de usuários, ou seja, 70,3% de toda a população. Esses números não deixam dúvidas do quanto aproveitar os benefícios das redes sociais é uma tática indispensável para as ações de divulgação da sua petição na internet.
Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, Youtube, TikTok. As opções de redes sociais ativas no Brasil e no mundo são muitas, para todos os gostos e com uma boa diversidade de público, conteúdo e finalidade. Em todas essas, por exemplo, há a chance de divulgar o link do seu abaixo-assinado para fazer com que mais pessoas o conheçam e, em apenas poucos cliques, reforcem a campanha com uma assinatura e ainda o compartilhem para mais contatos.
Com uma única postagem, é possível alcançar muito mais pessoas do que se você tivesse que procurar uma a uma. Deixar a sua petição presente nas redes sociais é uma forma de mantê-la sempre sendo vista, lembrada e circulando! Além de divulgá-la em suas próprias redes, é possível também fazer uma infinidade de outras ações para aumentar o engajamento.
Arthur Assunção gerencia as redes sociais da Change.org Brasil e testemunha de perto o diferencial que o uso das redes possibilita para alavancar um abaixo-assinado. Em entrevista para a “Change.org Brasil em Notícias”, Arthur detalha algumas táticas simples, porém importantes, que podem fazer com que sua estratégia de divulgação seja ainda melhor.
A criação de hashtags, somar forças com pequenos ou grandes influenciadores digitais, organizar “bombardeios” online, marcar perfis específicos, entre outras, são algumas dicas que o social media da Change.org contou na entrevista. Além disso, no bate-papo, Arthur também falou sobre os conteúdos postados pela organização em seus perfis, bem como alguns desafios e dificuldades enfrentados no universo das redes sociais. Confira a seguir!
Arthur, você atua diretamente no gerenciamento das redes sociais da Change.org Brasil. Pode contar um pouco sobre como as redes são importantes aliadas na divulgação das petições online? Como elas ajudam a aumentar o engajamento nas causas?
Arthur: As redes servem para potencializar diversos assuntos. Hoje em dia a maioria das pessoas têm pelo menos uma conta em alguma rede social, e é justamente por essa capilaridade que vale muito a pena divulgar as petições nas redes.
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“As redes servem para potencializar diversos assuntos”
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Quais dicas você tem de estratégias e ações que os criadores de abaixo-assinados podem adotar nas redes sociais para conseguir maior engajamento nas campanhas?
A: Criar uma hashtag para a campanha e utilizá-la sempre que for fazer um post sobre, entrar em contato com micro influenciadores digitais e organizar tuitaços e outras formas de protesto online, como comentários em postagens de tomadores de decisão são algumas das estratégias mais importantes neste meio.

Além de ajudar a levar as campanhas mais longe, que outros benefícios você acredita que as redes sociais podem trazer ao ativismo digital? Por exemplo, elas também funcionam como um meio eficiente para pressionar os tomadores de decisão?
A: As redes sociais podem ser pontes importantes entre os criadores de petição e seus apoiadores, uma forma de facilitar a conversa sobre a campanha e encontrar até mesmo pessoas que passam pela mesma situação ou estão fazendo uma campanha parecida. Quanto aos tomadores de decisão, as redes sociais com certeza ajudam muito a pressionar, como por exemplo quando um tuitaço é feito e os tomadores de decisão são marcados nos tuítes, recebendo inúmeras notificações sobre aquela campanha.
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“As redes sociais podem ser pontes importantes entre os criadores de petição e seus apoiadores”
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Pode citar alguns exemplos de ações recentes que vocês desempenharam nas redes sociais que ajudaram a fortalecer as petições hospedadas na plataforma?
A: Nós apoiamos alguns peticionários em tuitaços que ajudaram muito a dar visibilidade para causas importantes e mobilizar diversas pessoas, inclusive figuras públicas com milhares e até milhões de seguidores. Alguns exemplos foram as campanhas #DefendaOLivro, #JustiçaPorMiguel e #JustiçaParaAndré. Esse tipo de ação ajuda a fazer com que a causa alcance mais pessoas e ajude a pressionar os tomadores de decisão.
Arthur, pode comentar um pouco sobre as redes sociais da Change.org? Em quais a organização está ativa e o que o público pode encontrar de interessante por lá?
A: Atualmente, estamos ativos principalmente no Instagram e no Facebook, mas temos perfis no TikTok e no Twitter também. Postamos principalmente petições, mas no TikTok por exemplo, temos conteúdos mais descontraídos. No Twitter, sempre avisamos quando vai rolar alguma ação online. Nosso Instagram é um dos lugares onde mais interagimos com nossos seguidores, além de petições também temos conteúdos editoriais, lives, tutoriais e muito mais!
Gostaria de agradecer a todos que nos acompanham nas redes sociais! Espero que continuem com a Change.org, apoiando e ajudando a dar visibilidade a diversas causas!

Em tempos de fake news, haters e outros problemas da internet, deve ser bastante desafiador lidar com o universo das redes, certo? Como encarar tudo isso?
A: A melhor forma de lidar com esse tipo de negatividade online é respirar bem fundo e responder da melhor maneira possível. A gentileza quebra o ciclo de ódio e comentários negativos. Quanto às fake news, é importante sempre checar fatos e dados, além de evidenciar e ressaltar as informações corretas.
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“Quanto às fake news, é importante sempre checar fatos e dados, além de evidenciar e ressaltar as informações corretas”
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Esta matéria foi publicada na 4ª edição da revista digital “Change.org Brasil em Notícias”. Clique AQUI para ler.

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