Participação cidadã deve durar nos 4 anos do pós-eleições

O Brasil passou, no último ano, pelo processo eleitoral mais dividido e acirrado de sua história. Com uma margem de 1,8 ponto percentual, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente da República pela terceira vez.
Em meio à corrida eleitoral, a atuação política do brasileiro chegou a níveis praticamente inéditos na história recente do País. Aliado de grandes mobilizações, o ativismo digital foi protagonista em muitos debates, nas redes sociais e por meio de petições na internet.
No site da Change.org, que é a maior plataforma de abaixo-assinados do Brasil e do mundo, petições de diversas temáticas de interesse público foram criadas. As campanhas ganharam milhares de adeptos para pressionar os candidatos que mais tarde foram eleitos.
Uma “caravana das eleições”, promovida pela organização, levou a voz de milhões de brasileiros – representados por 3,6 milhões de assinaturas coletadas – para 10 diretórios de partidos políticos em São Paulo. Um jovem estudante ativista, um professor universitário e representantes de organizações participaram da ação de entrega de seus abaixo-assinados.
Dentro da plataforma, houve petição que passou a marca de 1 milhão de pessoas defendendo a ideologia política em que mais acreditam. Ao mesmo tempo, outras milhares também recorreram ao instrumento para se engajar por outra pauta que consideravam mais adequada. De qualquer lado, todos tiveram o direito de se manifestar com responsabilidade.
Passadas as eleições, o Brasil entra, agora, em uma nova gestão de governo que deve durar até 2026. Cabe aos cidadãos, sejam aqueles que votaram pelo candidato vencedor ou não, seguir com sua participação política e atuação cidadã pelos próximos quatro anos.
O ativismo digital, facilitado pelos abaixo-assinados online e por ações nas redes sociais, seguirá servindo como instrumento de mobilização e pressão sobre as pautas que mais interessam ao País. Antes, como sensibilização dos candidatos, agora nos políticos eleitos.
O momento é de acompanhar os programas de governo – tanto da esfera federal quanto estadual -, os compromissos do legislativo, participar, sugerir, fiscalizar e cobrar. É preciso seguir no exercício de uma plena e saudável construção diária da democracia brasileira.
O ativismo online possibilita que, de qualquer lugar, uma pessoa consiga manifestar sua opinião ao criar ou assinar uma petição com a qual concorda. Abaixo-assinados hospedados pela Change.org são endereçados a tomadores de decisão em qualquer esfera de poder. Frequentemente, essa união de vozes chega diretamente às mãos de autoridades e políticos.
O ativismo de rua e o online, as petições na internet e as redes sociais têm o poder de amplificar as vozes dos cidadãos. Neste momento pós-eleições, os brasileiros devem continuar enxergando e sabendo utilizar esse potencial da melhor forma possível para a democracia.
Este editorial foi publicado na 6ª edição da revista digital “Change.org Brasil em Notícias”. Clique AQUI para ler.

Nós, da Change.org, acreditamos que políticos e empresários ricos não deveriam decidir tudo sozinhos. É por isso que nossa plataforma existe: para que todas as pessoas participem, lutem e sejam ouvidas por meio de abaixo-assinados!
Somos independentes. Todo o impacto que geramos é por meio das contribuições de uma linda rede de solidariedade que cria petições, assina, doa e se mobiliza por um mundo melhor. Ajude-nos a continuar existindo. Doe!